Cultura afro-brasileira é tema de curso de letramento racial em Quissamã

A cidade de Quissamã será palco, na próxima quinta-feira (3), de um Curso de Letramento Racial voltado à valorização da cultura afro-brasileira e ao combate ao racismo. A atividade acontecerá às 9h30, na Escola Felizarda Maria da Conceição de Azevedo, localizada no Quilombo Machadinha, e terá duração de duas horas.

Ministrado por Yaisa N’Zinga, especialista na área e CEO da Diversia Consultoria, o curso é uma iniciativa da Prefeitura de Quissamã, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SEMDHC) e da Coordenadoria de Políticas para a Igualdade Racial. A participação é aberta ao público.

A ação integra uma série de atividades voltadas à promoção da equidade racial na educação. O objetivo central é fortalecer identidades, combater o racismo e ampliar o reconhecimento da história e da cultura afro-brasileira como elementos essenciais na formação cidadã. A proposta é oferecer ferramentas que contribuam para uma sociedade mais justa, inclusiva e consciente de sua diversidade.

O secretário de Direitos Humanos e Cidadania de Quissamã, Lucas Pacheco, enfatiza a importância da iniciativa. “O letramento racial é uma ferramenta essencial para desconstruir preconceitos e construir pontes. Nosso objetivo é capacitar educadores e membros da comunidade para que possam identificar e combater o racismo, além de promover um ambiente escolar e social que celebre a riqueza da nossa diversidade cultural”, afirma o secretário.

A coordenadora de Políticas para a Igualdade Racial, Janaína Pessanha, destaca a relevância do local escolhido para a realização do curso. “Realizar este curso em uma escola quilombola tem um significado muito especial. É um reconhecimento da importância histórica e cultural das comunidades quilombolas para a identidade de Quissamã. Ao trazer essa discussão para dentro da escola e da comunidade, estamos não só combatendo o racismo, mas também fortalecendo o senso de pertencimento e valorizando a ancestralidade e a cultura afro-brasileira”, conclui Janaína.

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